quarta-feira, 26 de setembro de 2012

eu
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino, amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nuca na vida me encontro!
 
Flobela Espanca 
 
Este poema me chamou  muita a atenção quando eu o li ele, pela forte expressão que ele tem quando foi escrito a autora escreveu com tamto sentimento que a expressão dele ficou muito bem destacada,quando li estavo no primeiro ano do ensino médio e gostei muito e espero que outras pessoas tenham a oportunidade de ler e gostem assim como eu gostei deste poema.